Francisco Ruidíaz, enólogo e diretor de vendas da Ventisquero esteve no Brasil para promover os rótulos da linha Grey, posicionados na faixa entre R$ 100 a R$ 150.
O Brasil é o terceiro maior mercado da Ventisquero, contudo, a linha Grey ainda tem pouca penetração, ficando abaixo das vendas de concorrentes de mesmo preço, mas qualidade inferior, segundo avaliação da vinícola.
Enquanto conduzia a degustação, Ruidíaz explicou que a proposta da linha Grey é representar a expressão de sua origem (terroir) e, por isso, cada vinho é produzido com uvas provenientes de parcelas específicas de um único vinhedo (Single Block).
A Ventiquero tem cada vez mais investindo em blends. Na linha Grey lançaram o GCM, feito de Grenache, Carignan e Mouvedre (ou Mataro em espanhol). É um vinho que impressiona pelo equilíbrio, frescor e leveza, muito diferente do que a combinação das cepas poderia sugerir. Parte do segredo está na pouca extração e passagem rápida (6 meses) por barricas de madeira usadas.
Mas a grande novidade ficou para o final…
O enólogo revelou em primeira mão que a Ventisquero está preparando um blend sem precedentes de moscatel e uva país, produzidos na patagônia.
A mistura de uvas brancas e tintas sempre atrai a curiosidade, mas essa combinação, de uvas tão intensas, é inovadora e bastante surpreendente.
Vamos ver o que nos espera.
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